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GM/Chevrolet surpreende com lançamento do Onix

O novo compacto da Chevrolet está anos-luz à frente do que a marca oferecia no Brasil até meros dois ou três anos atrás.

O benchmark do novo carro da Chevrolet, obviamente, é o Volkswagen Gol. Líder de mercado há 25 anos, ele é o carro a ser superado. Talvez por isso a traseira do Onix lembre tanto a de seu rival, pelo menos até o meio das lanternas (de baixo para cima). Mas subindo o olhar nota-se que as lanternas têm uma ondulação, e a janela é bem mais estreita que os ombros da carroceria. Ali o Onix lembra mais o primo (distante) Cruze.

A “onduladinha” nas lanternas não é uma firula. Ela acompanha os vincos que marcam as laterais e a tampa traseira do Onix. Segundo a apresentação técnica, eles não são apenas estéticos: servem para melhorar a aerodinâmica.

A dianteira do Onix é outro achado. O conjunto óptico do Onix é proporcional aos volumes do carro e está posicionado a meia-altura em relação à grade frontal seccionada, num momento em que parece ser regra espichá-lo para trás e para o alto, buscando a impressão de permanente movimento.

Por dentro, nas versões LT e LTZ, o Onix surpreende pelo bom gosto geral. O plástico predomina, mas tem a aparência de “plástico bom”. As peças são funcionais, discretas e pequenas (maçanetas, saídas de ar, comandos em geral). Fora o teto, tudo é preto ou discretamente cromado.

O porta-luvas é um achado: sua tampa abre para cima, levando consigo o orifício onde se encaixa uma das saídas de ar quando a peça está fechada. espaço, no entanto, é pequeno — mas há porta-objetos espalhados pela cabine (só no console central e no painel frontal são sete nichos). Nas portas cabem um celular ou uma carteira, além de haver espaços sob medida para garrafas de 500 ml.

Combinados, o entre-eixos de 2,52 metros (em 3,93 metros de comprimento) e a altura de 1,48 metro (2 cm mais que o Gol), garantem habitabilidade honesta para quatro adultos de 1,80 metro. Os bancos são caprichados, com as peças dianteiras envolventes e tecido com costura aparente. E o sistema de infotainment MyLink é um capítulo à parte.

Os novos motores são evoluções do VHC/Econoflex, com novidades mecânicas e de montagem para diminuir tamanho e peso. Até peça em alumínio eles ganharam (o cárter). As partes móveis receberam tratamentos para diminuir o atrito; e, de acordo com engenheiros, mantiveram-se as tradicionais oito válvulas, duas por cilindro, como forma de garantir um conjunto mais leve (e também para obter bom torque em rotações baixas). As suspensões, independentes na dianteira e com eixo de torção atrás também são um ponto a se destacar.

Fonte: http://carros.uol.com.br/noticias/redacao/2012/10/31/chevrolet-onix-surpreende-e-vira-estrela-da-nova-gm-no-brasil.htm